Desafio das Palavras - Foco na Imagem (Participações)
Oooi pessoal!! Como estão? Eu estou bem, graças a Deus.
No post de hoje, aproveito para pedir desculpas pela ausência... Comecei na faculdade recentemente, curso de letras (obrigada Senhor!!), e por isso não estou tendo tanto tempo.
Mas enfim, apesar dos motivos acima, cá estamos nós para curtirmos um post delicioso feito com a ajuda de muitas pessoas bem legais! O Desafio das Palavras foi desenvolvido principalmente no Facebook, onde, baseados numa imagem, os escritores deveriam descrever um trecho qualquer que lhes viesse a cabeça no momento em que vissem a foto.
Antes do escrito, temos o nome do autor.
Aproveitem e deliciem-se com estas passagens maravilhosas!!
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Izadora Pedruzzi: De repente, tudo se iluminou e eu comecei a enxergar. O lugar a minha frente parecia enorme, mas não tão grande quanto o que estava antes. Não tão infinito. Não tão fluido ou misterioso. Parecia um mundo qualquer, como o nosso mundo. Quer dizer, era melhor que nosso mundo. Bem melhor...
Haviam árvores à perder de vista, cachoeiras que escorriam de tão alto que suas águas mal tocavam o chão, pássaros desconhecidos com cantos maravilhosos e, o melhor de tudo, não haviam pessoas. Era um lugar deserto. Uma oportunidade. Um recomeço. Era a minha chance de vida...
Isabel Vilela: E quando me vi ali, naquele lugar imenso com um fundo misterioso, descobri que nada foi em vão. Relembrei as perdas, os ganhos e o quanto eu ainda podia seguir em frente. Desanimada de tudo, fiquei ali por um bom tempo, pensando se tudo o que fiz para as pessoas que viveram ao meu redor foi mesmo suficiente.
Jhon O’Connel: Ainda tonto, levantei-me do gramado verde, que outrora era o piso de meu quarto. Não fazia ideia da onde estava, mas sabia que não era mais em meu quarto; não estava nem mesmo em meu mundo. Parei de respirar por um breve instante, enquanto dava-me conta do que acabara de acontecer: fui sequestrado por aliens medievais. Porém, não me sentia preso e não havia ninguém por perto. Talvez eu tenha caído da nave, ou eles se deram conta de que eu não serviria para nada e me despacharam aqui. _ Malditos aliens! – gritei para o céu. – Estou tão gordo a ponto de me confundirem com uma vaca?!
Percebo que já não seguro mais a respiração, e o ar que me preenchia era tão leve e puro que sentia-me em meio as nuvens. Só então dou-me conta do lugar que estou. Aliás, do magnífico lugar que estou - criado, provavelmente, pelos aliens. O verde das árvores e gramas se expandia para todos os lados que eu olhasse. Ao longe, um riacho brilhava à luz do sol. Em contraste, havia um enorme castelo, assim como aquele de Hogwarts. _ Talvez, não tenha sido os aliens, e sim os bruxos que me trouxeram para cá. Finalmente, já não aguentava mais esperar. Então, comecei a caminhar pelo maior gramado que eu já havia visto em todo minha vida. _Podiam ter deixado uma vassoura. Demorarei uma vida para chegar no castelo. Que descaso! Logo eu, que me tornarei um bruxo renomado?! – reclamei algo. Certo, ninguém mesmo? Melhor ir. Acelerei os passos e desejei que naves ou vassouras surgissem para que eu pudesse pedir uma carona.
Lucas de Azevedo: Em um passeio a cavalo pelos arredores do castelo, imaginei-me cavalgando com meu pai, exatamente como nos velhos tempos. A brisa fresca que me enlaçava, a claridade do sol da manhã, traziam a mim a sensação nostálgica do tempo perdido entre amor e ódio; paz e guerra de meus pais. Resta-me saber se algum dia voltarei a sentir a mesma felicidade; se os dois reinos futuramente a minha herdados, voltará a ter a paz. Como reconciliar-los? Fazer eles perceber que esse confronto não leva a nada? Que os mais prejudicados são o povo e eu? Como posso resolver isso? Eu que me encontro aqui... perdido na beleza e no prazer espiritual desta paisagem a mim vivenciada e apresentada pelos deuses. Em mim reina a guerra interior enquanto resolvo a exterior, sendo atingido pela guerra de meus pais. Sinto em abandona-los, mas já não aguento mais.
Danyelle Karolinne: Depois de muito cavalgar senti o ar mudar, ficou mais fresco, podia ouvir o barulho da cachoeira, dos pássaros e senti um alívio me inundar. Meio indecisa e com um pouco de medo, desci do cavalo e decidi tirar a venda que me protegia do mundo exterior e fiquei estupefato diante daquela visão espetacular e me permiti acreditar que tudo iria melhorar, que aquele pesadelo tinha chegado ao fim. Eu iria sobreviver.
Isabel K. Sparks: No lombo de um cavalo selvagem, eu cavalguei por sete dias e noites a fio em uma jornada que poderia decidir o futuro da população das terras do sul. O suor escorria pela minha pele, escondido pelo ferro da minha pesada armadura, o cavalo encontrava-se tão esgotado que já recusava-se a andar mais, então, o abandonei em meio a mata e continuei meu caminho a pé, sendo guiada pela urgência da minha missão. A quase trinta anos os reinos do norte e sul haviam selado a paz e jurado cessar a guerra que a anos lavava aquelas terras com o sangue dos soldados e agora, com o assassinato do antigo rei, a paz corria o risco de ser quebrada. O barulho de água desperta-me de meus pensamentos, motivando-me cada vez mais a continuar, a sede já havia chegado à horas, levado com ela a água do cantil e retornado em buscar de mais, afasto os altos arbustos com as mãos e sou surpreendida pela magnífica paisagem, a mesma que esteve presente nas histórias de meus avós e pais, tão deslumbrante quanto antes dos tempos de guerra, as águas cristalinas, ao pé do castelo, saudavam-me com seu frescor em meus lábios quando dispensei o cantil e formei uma pequena concha com as mãos para desfrutar de seu sabor, enfim havia chegado ao vale do Reino de Merindel e para minha surpresa, o cavalo que me acompanhava, também.
Adriana de Oliveira: Tantos anos já passados e este lugar ainda continua sendo o meu refúgio. - Pensa o cavaleiro. Suas lembranças o remetem a infância. Há tempos em que suas preocupações eram explorar o castelo, vasculhar cada canto a procura dos inimigos que invadiram sua morada. Recorda-se de Eleonara, a garota mais bonita do castelo, filha do Conselho. Brincavam de exploradores naquele bosque quando seu pai, o Rei os levavam para caçar. Quantas recordações deixadas para trás, que ressurgem em sua mente. Seu retorno tem um propósito maior que suas recordações, o perdão de seu pai.
Verônik Mayllane: E como num estalo, eu estava ali, frente a aquela bela paisagem, onde a água era tão azul quanto a cor de seus olhos, e a vida novamente sorriu para mim, dando-me a oportunidade de presenciar tão rara beleza e não me refiro só a paisagem e sim a lembrança que tinha de ti, deslumbrante, perante ao Castelo que lhe construí, oh! minha amada, às margens desse belo lugar, subo ao meu cavalo e vou direto ao teu encontro. Mas antes, uma última olhada neste lugar tão lindo que me faz pensar em ti e te amar ainda mais. Seu Castelo está bem ali, o teu céu, tuas cachoeiras e relvas verdes. Tudo feito por Deus, mas que são somente pra você. Irei a tua procura, e quando lhe encontrar nunca mais irei deixar que se vá.
Thaynara Fioretti: Era o lugar mais surpreendente que eu já havia visto em toda minha ridícula existência! "Não posso acreditar que isso tudo seja realmente meu" pensei enquanto absorvia a imagem à minha frente. O castelo era imenso, e eu sabia que, com toda minha falta de percepção iria me perder no primeiro passo que desse sozinha lá dentro. A paisagem ao redor não ficava para trás no quesito fantasia, por que era isso que esse lugar era, não podia ser real, não podia realmente existir, era bem provável que fosse mais um dia meus sonhos inquietantes, aqueles que me serviam de inspiração, aqueles que me rendiam as melhores músicas, e eu podia apostar que esse lugar me renderia ótimas composições. As árvores balançavam como o barulho das cascatas, como em uma dança lenta, o lago refletia um céu azulado e os pássaros cantavam alegremente, como se complementassem o som que a água batendo nas pedras faziam. Inspirei fundo e fechei os olhos! Conheci uma pessoa que dizia que se fadas existissem elas teriam um cheiro melhor do que qualquer colônia já produzida, ela tinha razão, se fadas existissem elas teriam exatamente esse cheiro! Enquanto absorvia a cena, que mais parecia um dos filmes que minha irmã me forçava a assistir, ouvi trotes, olhei para os lados procurando pelo animal, e lá estava ele, com a pelugem mais preta que a noite e a longa crina que balançava com o vento, o cavalo comia uma maçã dada pelo cavaleiro que o segurava por uma corda. Pigarreei e o homem me olhou sorrindo. Seus cabelos estavam mais cumpridos do que da última vez, a barba estava por fazer e os olhos brilhavam. Ele estava ainda mais lindo, e eu me segurei para não me atirar em seus braços. -Olá, princesa! Pensei que não viesse mais. - sua voz grossa ecoou por meus ouvidos e as lágrimas vieram à tona. De repente o cavaleiro largou a corda no chão e num impulso me pegou pela cintura e me beijou.
Eduarda Barros: E o Sol que batia sobre mim com os seus doces feixes de luz, me avisava que a jornada começará. Apenas eu e cristal meu nobre cavalo. Mas havia algo que eu sentia, a dor de ter perdido minha vivacidade pelo amor de Merina, que na aldeia ficará. Mas uma voz que ecoava por cima do castelo disse: "Coragem Guerreiro". Mas faltava algo além de coragem para prosseguir. Você deve se perguntar "Mas oque? ". Tudo volta para o seu lugar, mas eu fui embora e não tenho nada que me faça voltar. E me vejo com as mãos no coração, parado no mesmo lugar. Rezo a Odin para que a dor de um amor me torne apenas um guerreiro sem alguma emoção. E assim serei um filho de Odin, ou como um Viking deve ser.
Silmara Gomes: Depois de eu fugir do trabalho por alguns minutos subi até a queda d'água e de longe vi alguém em cavalo parecendo rumo ao castelo ao qual trabalhava com meu amado pai ele é um exímio cozinheiro onde todo o castelo ama sua especialidade com os doces, acho que o conheço é príncipe Alaric um dos amigos do príncipe James e Max. Deve estar indo ao castelo para poderem caçar uma vez por mês será? Mais nunca vi sozinho sem seus servos junto com ele...
Lorena Santos: Pairava com seu cavalo a margem do rio tão azul que de onde estava, parecia fazer o seu rosto brilhar. Seu olhar vagou pelo local, esperando me encontrar. Mas decidi não aparecer enquanto não me sentisse pronta para tal. Sua roupa parecia um pouco gasta, nada parecido com o dia que o vi pela primeira vez, de relance. Olhei o canivete em minhas mãos e uma dor crescente se instalou no meu peito, enquanto meus dedos dedilhavam todo o cabo da peça, pensando o quanto eu desejava que aquele objeto estivesse com meu irmão, queria que Blaine estivesse reclamando, que não deveria mexer nas coisas dele e que eu acabaria me cortando. Fechei meus olhos para não chorar, em vão. As lágrimas se formaram mesmo de olhos fechados e deixaram um rastro úmido em meu rosto. Aquele homem as margens do rio, tinha arrancado a vida de meu irmão como alguém arranca a flor mais importante de um jardim, a única que me restava. Apertei as mãos em punhos e respirei fundo diversas vezes para conter a ansiedade que sempre me abraçava quando os pensamentos rodeavam a morte de Blaine. Graças a grande queda de água, nada foi ouvido, esperava que todo o pavor que estava prestes a causar aquele homem fosse silenciado pelas águas. Levantei-me e andei devagar, graciosamente pela clareira, revelando a minha imagem sob o sol, andando descontraída em direção a ele, que guiava o cavalo para tomar água. E naquele momento, me senti tão suja quanto as roupas do homem. A minha aproximação despertou interesse do homem, que coçou a barba ruiva e densa, deixando a cabeça levemente curvada para cima, mostrando-se superior. Não precisei dizer nada para despertar seu interesse, ele já estava envolvido com o canto da sereia e eu estava pronta como uma viúva negra. Era viril, forte, bonito. E sem dizer palavra alguma, dei os últimos passos que nos separavam. Ergui meu corpo pela ponta dos pés e agarrei sua nuca, beijando-o. A repulsa tomou conta de mim enquanto as mãos do homem tocavam como se estivesse habituado ao meu corpo, como se já tivesse sido dele algum dia. Mas a lâmina afiada do canivete estava na dobra das minhas vestes, minuciosamente eu a peguei. Uma vez que a tinha nas mãos, determinei o beijo da morte para um assassino.
Micael Andrade: Ao velho horizonte era preciso despedir-se. A imensidão de um adeus confundido ao brilho da lua em meio aos rígidos estalos sórdidos demarcavam o princípio de um novo trajeto desconhecido. Assim como as sombras se projetam criando novas formas inacabadas, os pensamentos daquele jovem cavaleiro soavam que 'o novo' precisava acontecer, que o medo, os anseios não seriam muralhas suficientes para o prender em mais um castelo - afinal, a felicidade precisava ser atravessada, e ele, antes de tudo, se desafiou, se atravessou! Sem princesa, coroa, nome e vestes caras, ele agora desnudava seu olhar e percebia que precisava se encontrar antes mesmo de se perder! Num breve olhar sobre o ombro, começa a contornar novas veredas na (in)certeza que nenhuma muralha será capaz de impedir que a busca pelo 'novo' não deve ter fim...
Carlos H. F. Gomes: Parou por um instante e aspirou o singular ar de outono das famosas montanhas do Reino de Alemper. O aroma quase agressivo do bosque de pinheiros, que ladeia as quedas d’áqua do rio Tankar, trouxe à mente do cavaleiro lembranças doces e outras preocupantes. Ali, montado em seu cavalo, ambos exaustos pela viagem de quase um mês, Carlos admirava a espantosa altura das torres do castelo do Rei Fernando. O castelo fora erigido no alto de uma montanha rochosa, fazendo com o que o topo de suas torres tocasse as nuvens. O surgimento da Princesa Diamantine em seu pensamento o fez sorrir. Aquela donzela que parecia brilhar nunca deixou o coração do cavaleiro e foi por ela que ele voltou. Com certeza ela estava em uma daquelas torres esperando-o. Carlos deixou de sorrir; a Princesa Diamantine não brilhava mais. Sua amada não portava nem um pingo mais de razão, provavelmente nem o reconheceria. O barulho furioso das águas sem limites, do rio Tankar, descendo o vale pelas cataratas era a única coisa não havia mudado desde que partira. O Reino de Alemper, após a doença da Princesa, entrou em decadência, deixou de ser primaveril, deixou de ter seu brilho. A paisagem passou a ser envolta por uma insistente e lenta neblina branca. O cavaleiro se lembrava de como aquela paisagem das cataratas era viva, com as carpas coloridas pulando, como se pretendessem escalar as águas. Ele e a Princesa ficavam horas debruçados em alguma janela do castelo, observando o balé colorido das carpas.
J.V. Beloti: A luz do sol irradiava e iluminava todos os cantos do Reino de Liberis. O vento que vinha de dentro dá floresta tornava o clima do lugar, fresco e de bom convivo. Um grande e majestoso castelo, todo feito de ouro, se erguia do alto de uma montanha. Tendo ao lado um lago, cuja a água tinha poderes de cura. Os pássaros que voavam pelo céu e por entre as árvores eram do rei, ao qual serviam como guardas do céu; viam e vigiam todo o reino do alto. Um dos maiores cavaleiros junto ao seu cavalo iam em direção ao castelo, levando ao rei boas novas sobre os monstros que haviam nas redondezas do reino.
Douglas Santos: Enfim, depois de longa viagem, retorna pra casa velho peão... A Pressa pra chegar é muita, mas vem de passo em seu alazão... Apreciando o arco-íris que se forma sobre o ribeirão, e as garças que voam calmas em perfeita comunhão. Traz na testa o pó da estrada e saudade no coração, nas costas o cansaço e no rosto o sorriso de quem cumpriu sua missão. Em seu castelo, moça bonita com brilho nos olhos e muita paixão, aguarda de braços abertos por esse tal peão... E juntos transformam em conto de fadas o mundo real de pouca cor e sem animação... Fazendo choupana virar castelo, córrego cachoeira, caboclo vira príncipe, menina do mato princesa. Guardando esse mundo perfeito no coração... Em um só coração.
Edna Lima: Um Cavaleiro solitário, sem conhecer o destino que o aguarda, caminha em direção ao Castelo, que é assombrado por várias almas que vagam ali sem o descanso eterno...
Marcos Paulo Novak da Silva: Bom, tudo parecia normal. Como todos os outros dias, o sol brilhava forte, as águas azuis refletiam uma luz tão bonita quanto um arco íris num dia de primavera, e o som da cachoeira se misturava com o canto dos pássaros. Você, lendo essas palavras, poderia dizer que era perfeito. Pode ser... Mas, por mais bonito que fosse aquele lugar, estava só de passagem, como um peregrino que deixa um pedaço do coração por onde passa. Afinal, por mais bonito que fosse aquele lugar, era só mais uma lembrança bonita das milhares de lembranças que eu estaria a encontrar nesta jornada que eu estava a trilhar, cavalgando pelo Vale das Lembranças.