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Gabriel Ellan Lobato

Música - Thiago Cardoso Palhares


Oi jovens! Tudo certo? Quem vos escreve sou eu, Gabriel Ellan Lobato, e esta é a primeira entrevista que faço. Confesso que estou um pouco nervoso... Hehehe

Em minha primeira entrevista, trago um rapaz muito talentoso que se chama Thiago. Ele é músico/compositor e tem algumas coisas para falar a vocês. Vamos lá!

Thiago Cardoso Palhares têm 16 anos de idade e mora em Brasília, Distrito Federal.

1. Como começou sua relação com a música?

R.: Quando eu era criança sempre fui cercado pela música, desde sertanejo universitário, sertanejo raiz, gospel, rock, rap, funk e etc. Meus familiares tinham uma influência mais próxima ao sertanejo e ao gospel. Aos oito anos de idade, eu compus minha primeira música, era para ser tipo um sertanejo universitário (com direito a quase metade da música em espanhol), mas com o passar do tempo fui-me “afastando” dessas influências, fui crescendo, e acabei criando gostos diferentes da maioria das pessoas a minha volta (de onde veio à origem desses gostos, eu não sei, me pergunto até hoje), comecei a me apegar a música erudita, medieval, élfica, celta e etc... logo assim, me apaixonei pelos gêneros. Desde então, fui sozinho me aventurar no meio da musica em geral, e fiquei fascinado por isso.


2. Quais instrumentos você toca e qual foi o mais difícil de aprender?

R.: Atualmente, tenho maior domínio do violão, da guitarra, do baixo e do violino, e tenho um bom conhecimento/afinidade com teclado, piano, instrumentos percussivos, instrumentos de sopro e afins.

O mais difícil de aprender para mim foi o violão, já que foi o meu primeiro contato de todos com instrumentos. Mas de um modo geral, acho que o mais difícil de aprender/adaptar normalmente é o violino, pois exige muita coordenação motora, controle do arco (braço direito), sustentação/posição do seu braço esquerdo com o braço do violino, memorizar o espaçamento (caso o violino não tenha marcações, claramente) e etc...


3. Em qual momento da sua vida você descobriu que “nasceu para isso”?

R.: Faz mais ou menos dois anos. Foi um momento muito turbulento na minha vida...

Nesse ano, por ironia da vida, me reencontrei com uma velha amiga de infância num novo colégio que comecei a estudar. Ela é desenhista e como eu também sou um amante da arte em geral, ajudei-a com inspirações, dicas, criticas e etc... através dos meus conhecimentos musicais, por muito tempo fui uma “inspiração” para ela (de acordo com a própria), fiz com que ela conseguisse ser mais feliz durante aquele ano e fiz com que ela usasse da tua arte como uma válvula de escape dos seus problemas.

Isso para mim, foi algo muito prazeroso, pela primeira vez eu pensei que algo que eu faço poderia fazer bem as outras pessoas, fazer os outros sorrirem, ou até mesmo chorarem... Mas de alegria! Esse sentimento foi algo que eu decidi que quero para minha vida, quero ajudar os outros, quero fazer os outros serem mais felizes, nem que seja apenas por alguns minutos...

E além dela, tive a influencia e o apoio de todos os professores daquele colégio. Foi a primeira vez que alguém acreditou em mim de verdade.

Com isso, percebi que “nasci para fazer isso”.


4. Você teria alguma música de sua autoria para mostrar aos nossos leitores?

R.: Em minhas letras, gosto bastante de trabalhar com ironia e metáforas. Tenho uma música que fala bastante sobre a confusão entre realidade e fantasia. Este é um trecho dela:

“Oh, já está tudo jogado ao vento

Mas eu preciso é do conhecimento

Tudo o que restou da minha alma

Já está selado por minha causa”

Esse trecho retrata o encontro com a tua própria mente, assim tentando fazer com que o ouvinte enxergue o vulto de seu subconsciente, mas o vê com correntes em volta de todo o seu “corpo”, e sabe que ele mesmo o prendeu.


5. Para entrar em contato com você, quais são suas redes sociais?

R.: Facebook: www.facebook.com/thiago.palhares.10


6. Como você se sente quando recebe um comentário positivo a cerca de uma obra sua?

R.: Fico muito feliz por alguém ter gostado do meu trabalho, acho que é bem legal ter um retorno bom sobre algo que tu se muito esforçou para fazer. E quanto a comentários negativos, também acho de suma importância, por mais que não dê a mínima para haters do meu trabalho e etc, uso isso como algo para agregar a mim mesmo. Eu não tenho a necessidade de provar para eles que posso ser bom e fazer um trabalho de qualidade, preciso provar para mim mesmo que tenho capacidade de chegar onde almejo, mas é inegável que comentários como estes são de grande importância para ter um embasamento dos pontos a se trabalhar melhor.


7. Se pudesse dizer algo para quem está começando na música, o que diria?

R.: Algo que eu tenho pra mim, é que quem está começando na música tem que ter duas coisas fundamentais: paciência e esforço. Esforço para que tenha um bom desenvolvimento e paciência para esperar esse esforço gerar frutos.

No começo, pode ser muito difícil, tu podes ter muitas recaídas, pode se sentir bem desanimado, mas o importante é sempre se manter de “pé” e não se esquecer do teu objetivo. Perseverança é tudo.


8. Hoje dia em dia você trabalha com a música?

R.: Sim, hoje sou professor de música, dou aula de violão, guitarra e teoria musical.

Dou aulas particulares em Brasília, cobro por volta de R$50,00 mensais, uma aula por semana com duração de uma hora cada. Segunda à sexta.

Contato na resposta da quinta pergunta.


9. Por fim, se você pudesse se descrever com uma frase, qual seria?

R.: “A felicidade e o ‘bem estar’ dos outros, acima de mim mesmo". — Thiago Palhares

(Essa é a minha filosofia de vida).


10. Deixa uma mensagem para os nossos leitores:

R.: Gostaria dizer uma coisa para todos, nunca desistam de seus sonhos, independente do quão desanimados ou tristes vocês estiverem, saibam que todos temos capacidade de proliferar aquilo que amamos e acima de tudo, sejam vocês mesmos, sempre!

Queria agradecer imensamente ao Gabriel Ellan Lobato, pelas oportunidades, inspirações, apoio e principalmente, pela amizade!

Gostaria também de agradecer a alguns grandes amigos, Matheus (Matias), Erik “Japa”, Nicolli, Rodrigo, Kallel, Rafael, Daniel, Lucas, Gabriel, “Lenny”, Kainã e alguns outros, que sempre estão me apoiando e me inspirando!

Agradeço ao blog AdrenaLivros pelo espaço e pela oportunidade de poder estar falando um pouco sobre minha arte.

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