Palavras ao Vento - com Gabriel Ellan Lobato
Oi galera! Hoje trago mais uma entrevista da série Palavras ao Vento, desta vez com o autor de Mechas Vermelhas, Gabriel Ellan Lobato.
Sem mais delongas, segue o bate-papo. Confiram! =)
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Gabriel Ellan Lobato França, morador de Brasília (DF), faz 20 anos de idade em 25 de junho e já lança seu primeiro livro.
Considera-se um leitor voraz, daqueles que explora desde as linhas de uma bula de remédios até livros mais complexos e clássicos?
R.: Não me considero um leitor tão “voraz” assim, eu adoro ler, mas vou mais por escolhas específicas, prefiro muito mais criar e dar vida.
Como começou a ler?
R.: Meu gosto pela leitura veio logo após que conheci o livro chamado “O Pequeno Príncipe”. Achei tudo aquilo muito fantástico e eu queria mais, ou melhor, eu queria escrever coisas daquele tipo.
Acha que a leitura o influenciou a entrar no universo da escrita?
R.: Sim, assim, como eu disse acima, o livro “O Pequeno Príncipe” me deu entusiasmo para escrever algo, mas não foi apenas ele que fez isso. Sempre quis fazer algo mais, chegar nas pessoas e falar “vale a pena ser diferente” e encontrei no meio da escrita essa oportunidade.
Desde quando escreve?
R.: Desde que me entendo por gente. (risos)
Sei que, daqui a alguns dias, fará o lançamento do seu livro Mechas Vermelhas em Brasília. Como surgiu a ideia para o desenvolvimento deste trabalho? Conte-nos um pouco mais sobre ele.
R.: Eu queria escrever um livro que falasse sobre perdas, mas não daquela forma clichê. Queria mostrar no meio de uma história que a dor de perder alguém pode ser amenizada, mas eu não sabia bem como fazer isso, eu tinha alguns personagens na minha mente, mas faltava algo mais, faltava a “cereja do bolo”. Foi então que eu conheci minha noiva e aquele sentimento, o amor, me fez criar a Magie Donovan. Pode se dizer que a Magie nasceu do amor. (risos)
Onde podemos encontrar seu livro para a compra?
R.: Por enquanto só podem comprar o livro no site da Grupo Arwen, lembrando que essa venda representa o livro físico, não e-book.
http://www.arwenbooks.com.br/mechas-vermelhas
Sabe-se que o sonho de todo escritor é ser publicado. Agora, próximo a data de realizar este sonho, como se sente?
R.: É uma sensação estranha, estou feliz, muito feliz, mas ainda um pouco “entorpecido”. Depois do lançamento com certeza estarei muito mais feliz, porque finalmente vou conseguir falar as coisas que eu sempre quis dizer.
Quais são suas expectativas para o lançamento desta obra? Está animado e esperançoso?
R.: Estou muito animado e ansioso, mas estou tentando me acalmar. Certeza que no dia eu vou pirar. (risos)
Seu livro é um romance, certo? Sendo assim, neste mundo caótico e pobre de amor, onde busca inspiração para redigir belas histórias como esta?
R.: O romance traz todos os sentimentos de uma vez só, de repente você está na página 10 e ali, você sente raiva de um x personagem, mas já na página 20, você sente compaixão, depois felicidade, tristeza e etc... Por isso me considero um romancista, pra mim é o gênero que mais traz sentimentos para as pessoas e eu gosto de fazê-las sentir.
Para entrar em contato com você, quais são suas redes sociais?
R.: A forma mais fácil e rápida de entrar em contato comigo é no Facebook.
www.facebook.com/gabrsgelf
Gostaria de dizer algo aos escritores que estão começando como você?
R.: Eu queria dizer algo que está na minha garganta faz muito tempo, mas não é bem direcionado a quem escreve, mas sim para quem faz arte em geral. Você que adora ser hater e tem a coragem de chegar e dizer para gente que somos fracassados, que o mundo é muito grande para que possamos nos destacar, sinto muito dizer que isso não muda em nada para todos nós, e você sabe por quê? Antes de alguém decidir ser artista ou trabalhar com a arte, ela sofre com ela mesma. De noite vem uma grande inspiração e nós criamos, escrevemos, desenhamos e ali, naquele momento, somos completos, mas quando chega o raiar do dia, que vamos ver tudo aquilo, achamos aquilo a pior coisa do mundo e nos sentimos uns bostas. Perdi as contas de quantas vezes eu disse que ia parar de escrever, do quanto eu disse que ia seguir um caminho normal, sabe? E nós não pegamos leve com nós mesmos, nossa mente é a pior arma. Então se alguém decidiu trabalhar com isso, ela já ouviu todo tipo de xingamento que você pode imaginar, e o pior, foi que esses xingamentos vieram dela mesma. Seu discurso de ódio não vai mudar nada, nós todos somos muito maiores que isso e agora, não há o que nos derrube.
Pra você que está nessa situação que eu citei, sobre achar que tudo que você faz é horrível, minha dica é te dizer que isso passa, você vai achar os caminhos e vai se encontrar.