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Palavras ao Vento - com Paulo Cézar de Oliveira


Olá pessoal! Hoje eu volto com mais uma entrevista do Palavras ao Vento, desta vez com o talentosíssimo Paulo Cézar! Confere o bate-papo aí. ;)


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Paulo Cézar de Oliveira Amorim têm 21 anos de idade e mora no estado do Espírito Santo.




Considera-se um leitor enlouquecido, daqueles que vê felicidade nas páginas de um livro e pira em qualquer livraria/biblioteca?

R.: Sem a menor dúvida! Gostaria de ter minha própria biblioteca.


Como começou a ler?

R.: Ainda quando muito criança. Recordo-me dos primeiros gibis adquiridos e de um dos responsáveis por germinar esta paixão pela literatura: A Ilha Perdida, da coleção Vagalume.


Acha que a leitura o influenciou a entrar no universo da escrita?

R.: É inegável. Minha criatividade é aguçada e movida de diversas formas, porém os próprios livros são meus cativadores particulares. Me inspiro em demasia em escritores como J.K. Rowling, George R.R. Martin, C.S. Lewis e J.R.R. Tolkien. Como tomei a fantasia como meu ponto de partida no ramo da escrita, tornei os melhores escritores do gênero como meus ídolos.


Desde quando escreve?

R.: Não me recordo de uma data exata, mas a primeira obra iniciada por mim fora a pouco mais de três anos.


Acredita que algo ou alguém específico o fez adentrar este mundo da literatura?

R.: Confesso que tive de pensar um bocado para responder esta pergunta, mas analisando quanto ao meu ingresso, movido pela paixão a fantasia, que a meu ver é o gênero mais libertador para com a criatividade de um escritor, uma obra em especial, minha favorita inclusive, surgiu como estopim para o tal: Dom Quixote. A história de um grande sonhador sedento por aventura, movido apenas por sua visão criativa, e um tanto louca, se equipara com a realidade de todos os escritores e leitores, com todos aqueles que se permitem viajar através da mente, viver outras vidas em outros mundos.


No momento, está desenvolvendo alguma obra? Há quanto tempo dedica-se a ela?

R.: Como dito anteriormente, estou a desenvolver uma obra de fantasia. Inspirado em meus ídolos, permiti-me criar meu próprio mundo fantástico. Seu surgimento deu-se no ano de 2013, e venho enriquecendo-o desde então, mas a primeira trama a se passar no mesmo, a qual estou a trabalhar no momento, O Grifo, foi iniciada em meados de 2016.


Como surgiu a ideia para o desenvolvimento da mesma?

R.: Disto recordo-me plenamente. Após desenvolver uma história para uma partida de D&D, conclui: “Por que não levar isso mais a sério? Por que não transformá-las em um livro?” Mas a ideia de escrever uma obra me assustou de início. Por sorte, minha natureza não me permite rejeitar desafios. Naquele momento, decidi fazê-lo, porém não imaginei que tomaria a vida de escritor como meu grande sonho e objetivo de vida.


Conte-nos um pouco sobre este trabalho.

R.: Orbis, meu mundo de fantasia, está em processo constante de criação. Para isto, dedico-me a estudar sobre os mais variados assuntos, pois nada mais é que um mundo baseado na nossa Terra. Alguns citariam clichê, mas, por algum motivo, a idade média europeia se encaixa como uma luva em histórias do tipo, e nem é necessário citar quantos títulos deste mesmo gênero fizeram sucesso. Utilizando de muito estudo histórico da época e inspirado por outras obras e autores, passei a desenvolver cada alegoria de Orbis com a máxima atenção possível, pois se for para trabalhar com histórias do tipo, que esta esteja o mais próximo possível da perfeição. Utilizo da mitologia já conhecida acrescentando meus toques pessoais e próprias criações (entre fauna, flora e geografia). Como deve ser, este mundo é regado de muita mística e mistérios, buscando dar-lhe vastos detalhes. Culturas, religiões e línguas fictícias próprias não poderiam faltar. Enfim, o mundo ao meu redor já se faz minha maior fonte de inspiração.


Onde podemos encontrá-lo para leitura?

R.: No final do ano passado, 2016, inciei uma reformulação na obra, pois interpretei que o novo enredo a tornará mais interessante. Em breve, postarei os primeiros detalhes na plataforma Wattpad.


Para entrar em contato com você, quais são suas redes sociais?

R.: Bem, possuo apenas meu perfil pessoal no Facebook e minha página de divulgação de obras no Wattpad. São estas a seguir:

Facebook: Paulo Cézar De Oliveira Amorim

Wattpad: @pcoliveira


Gostaria de dizer algo aos escritores que estão começando como você?

R.: Sempre fui singelo e direto com palavras de incentivo. Creio que elas devem soar com franqueza, e não como um amontoado de mensagens ilusórias a fim de soarem belas aos ouvidos de alguém. Entretanto, aquilo que sempre digo a todos meus amigos e companheiros escritores, ou que possuam qualquer outro objetivo na vida, é de que jamais desistam dos teus sonhos. Os sonhos se resumem na vontade que nos faz querer viver, acordar mais um dia, é aquilo a nos mover contra quaisquer barreiras que se oponham a nós. Escrever é a arte de se fazer vivo em outra vida, a capacidade de despertar o mesmo sentimento no próximo. Livros geram sonhos. Livros despertaram no meu eu a vontade de fazer o mesmo em meus leitores, bem como ocorreu com os escritores responsáveis por plantar esta semente em mim em algum momento de suas vidas. E a você que se vê seguindo pelo mesmo caminho, mesmo que seja este o mais árduo de todos, jamais se curve contra as dificuldades. Guarde o que lhe foi dito por teus encorajadores, pois não há nada mais motivador do que a sensação e reconhecimento por um trabalho bem-feito. Porém, jamais se esqueça das críticas ruins a ti conferidas por teus incrédulos. Talvez o peso sob as tais seja ainda maior. Dizem que livros são capazes de mudar o Mundo, e se pararmos para analisar, tal frase tenha total veracidade. Disse Benjamim Franklin: "Ou escreves algo que valha a pena ler, ou fazes algo acerca do qual valha a pena escrever."

Você decide o que fazer. Mas saiba que, de uma forma ou de outra, já fora responsável por alimentar um sonho: o seu. Este é primeiro e o maior passo a ser dado. No mais, todo o restante são simples consequências. Nunca deixe de acreditar. Nunca deixe de sonhar.

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