Palavras ao Vento - com: Nathalia Ferraz
Olá pessoal! Na postagem de hoje trago mais uma entrevista do Palavras ao Vento, dessa vez com a incrível Nathalia Ferraz. Confere o bate-papo aí!! =D
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Nathalia Ferraz, que atende pelo pseudônimo de Lia Zarref, têm 21 anos de idade e mora no estado de São Paulo.
Considera-se uma leitora enlouquecida, daquelas que vê felicidade nas páginas de um livro e pira em qualquer livraria/biblioteca?
R.: Nem me fale sobre isso... Posso responder com minha conta bancária zerada? Kkkk. Sim, eu sou uma apaixonada por livros! A coisa mais difícil da minha vida é entrar e sair de livraria sem carregar dezenas de livros atrás de mim. (Às vezes acho que eles falam comigo, me persuadindo a leva-los! Juro kkk)
Como começou a ler?
R.: Eu sempre fui uma leitora. Quando era criança e ainda estava aprendendo a ler, minha mãe me deu aquele conjunto de livros fininhos, com os contos de fadas clássicos. Aquele foi o começo de muitas histórias que passaram na minha vida. Contudo, fui me tornar uma leitora compulsiva aos 16 anos, quando tive contato com a saga Percy Jackson, do Rick Riordan. Como dizem, o livro certo faz você se tornar um leitor. E para mim, ele fez mais do que isso. Ele fez surgir uma paixão dentro de mim, que se tornou incontrolável e só cresceu desde então. A propósito... #teamAthena
Acha que a leitura a influenciou a entrar no universo da escrita?
R.: Claro! Não existe escritor que não foi um leitor. Ao ter contato com tantos universos, tantos personagens, tantas histórias, a vontade de fazer isso, criar seu próprio mundo e histórias, te faz perceber que sim, você pode! Basta somente uma caneta e um caderno (ou um teclado, né?) para começar.
Desde quando escreve?
R.: Comecei a esboçar rascunhos e coisas sobre meu livro há uns oito anos. Mas escrever para valer, isto é, desenvolver a histórias no formato de um livro linear mesmo, foi a dois anos atrás.
Acredita que algo ou alguém específico a fez adentrar este mundo da literatura?
R.: Bom, eu tenho vários autores que me inspiraram de verdade. Mas um, em específico, foi o que fez com que essa vontade explodisse dentro de mim. É o Rick Riordan, da saga do Percy Jackson. Essa saga foi a primeira saga pela qual me apaixonei e que fez brotar a leitora compulsiva de dentro de mim. Por isso, tenho um carinho e admiração enorme por ele. Mas claro, muitos outros foram importantíssimos na minha vida. Tal como a JK Rowling, Suzanne Collins, CW Lewis... Grandes nomes da literatura que me ajudaram a aprender a lidar com universos fantásticos de maneira magistral.
No momento, está desenvolvendo alguma obra? Há quanto tempo dedica-se a ela?
R.: Sim, estou desenvolvendo minha primeira obra que se chama “Chiaroscuro – O alvorecer nas trevas”. Venho me dedicando a ela há uns dois anos.
Como surgiu a ideia para o desenvolvimento da mesma?
R.: Olha, essa pergunta é divertida. Eu sempre fui uma criança imaginativa. E quando eu digo imaginativa, bota imaginação nisso. Minhas brincadeiras de “casinha”, ao contrário da das outras crianças, não acabavam. Elas continuavam como capítulos de novelas. Eu tinha personagens fixos com histórias que ficavam cada vez mais complexas (Claro, complexidade que cabe numa criança de nove anos né kkkk). Mais velha, por volta de doze e treze anos, eu ainda continuava com essas histórias, mas agora na minha cabeça apenas. Por volta dessa idade, eu me apaixonei pela temática fantástica. Magia, bruxas, fadas, castelos... Esses elementos sempre me brilharam os olhos. E um desenho em particular foi o que engatilhou o desenvolvimento de todo meu universo fantástico. Alguém aí já assistiu Winx? Sim, esse mesmo. Foi quando eu criei meu mundo fantástico, o Reino de Ápya. Há uns oito anos, quando ganhei meu primeiro netbook, comecei a rascunhar algumas das minhas ideias. A história de Chiaroscuro foi uma ideia de spin-off da história original que eu criava para esse mundo, mas que demonstrou tanto potencial, que cresceu sozinha e virou meu primeiro livro.
Conte-nos um pouco sobre este trabalho.
R.: Chiaroscuro é meu primeiro livro. Tem sido bastante legal escrever essa história, desde o contato com os leitores comentando até mesmo o crescimento pessoal que escrever um livro proporciona. Ele conta a história de Alexis, um conselheiro real do reino de Treavvus, um dos sete reinos de Ápya, um mundo fantástico aquém de nossa dimensão. Alexis é o típico lacaio de rainhas más. Ele se acostumara a viver no palácio negro e aos pés de Victória, a fria e poderosa rainha do Reino das Trevas. Porém, a chegada de um prisioneiro no palácio se desenrola em acontecimentos nada favoráveis a Alexis. Dotado de um segredo mortal, uma misteriosa aura dupla de luz e trevas, Alexis terá que se desdobrar para não sucumbir a insanidade enquanto tenta escolher um lado. Mas o que ele não sabe é que não tem como ganhar uma guerra quando o inimigo é ele próprio.
Onde podemos encontrá-lo para leitura?
R.: O livro começou a ser postado esse ano no Wattpad e você pode encontrá-lo através desse link: http://w.tt/1Ra37St
Além deste trabalho, pretende desenvolver outros? Tem vontade de publicar algum?
R.: Opa! Estou desenvolvendo outros projetos paralelamente, inclusive um em parceria. Em breve será postado no meu perfil do Wattpad também! Bom, o sonho da vida de todo escritor é publicar, espero que consiga publicar Chiaroscuro assim que eu terminar (Torçam por mim!).
Para entrar em contato com você, quais são suas redes sociais?
R.: Vocês podem encontrar na minha página pessoal (fb.com /nathalialeite.ferraz) e eu também tenho uma fanpage do meu livro lá no Facebook (https://www.facebook.com/chiaroscurolivro/)
Gostaria de dizer algo aos escritores que estão começando como você?
R.: Não desistam! Sim, muitos bloqueios criativos virão. Vão ter dias que vocês irão reler e achar que está tudo ruim. Ou talvez, as visualizações não subam. Mas a perseverança é o necessário. Continue. Apague, reescreva. Leia, releia. Descanse. Retome a escrita. Vai dar tudo certo. E lembre-se: Faça por diversão. Quando você ver, vai estar com ele nas suas mãos.