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Izadora Pedruzzi

18 de abril - Dia Nacional do Livro Infantil


Um novo mundo que se abre para uma mente em formação. Esta é a função clara, nua e crua de um livro infantil. Ensinar, educar, influenciar, encantar... Mas, acima de tudo, fazer sonhar!

Sempre que me perguntam qual a escrita mais difícil de produzir, respondo sem hesitar: um livro infantil. Não há desafio maior que construir uma história genuinamente boa para ser digna do brilho no olhar de uma criança (que por sinal é muito sincera, e se não gostar vai expressar sem vergonha sua opinião) e, além disso, ainda transmitir ensinamentos, para ser merecedora da admiração dos pais.

Pense assim: não há maldade em um ser puro como uma criança. Tudo, definitivamente tudo, que você disser será absorvido, processado e guardado com carinho em sua mente. Portanto, não deve haver cenas chocantes em livros infantis, traumas para as personagens, tristeza excessiva, dentre outras tramas que livros mais adolescentes/adultos possuem.

Mas sabe por que é tão difícil produzir um livro que atenda a tudo isto? Uma obra infantil deve ser tão pura quanto a própria criança. Portanto, me diga como um adulto corrompido pela realidade do mundo pode ser capaz de redigir algo suficientemente limpo de forma rápida, sem barreiras ou dificuldades?

Difícil, correto? Ainda bem que existem aqueles que aceitam o desafio e desbravam este mundo admirável... Afinal, todos já fomos crianças um dia. E o que seríamos hoje se não fossem os contos de fadas lidos no passado?

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