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Guerra - Fabíola Pereira


O importante não é quando você termina, o importante é sempre (re)começar: guerra é união, humanismos, respeito e paz!

O sangue é vermelho, ambos são iguais.

O leite é branco; os dois, têm os mesmos fins: matar a fome.

O ar que respiramos, é grátis e é provido pela natureza;

Que não o raciona, escala ou divide;

Ela fornece o necessário para que cada corpo faça o processo de respiração.

Então eu me pergunto: afinal, brancos e pretos são iguais?

A resposta para essa pergunta para mim é sim!

Para outros a resposta é (não)!

Se- somos todos seres humanos;

temos fome, sede, sentimos frio, calor, dor …

Porque, então, não somos todos iguais?

Para os que dizem (não)!

dizem que: “preto, quando não “caga” na entrada, na saída é certa.”

ainda insistem em dizer: “ preto só serve para ser cantor ou jogador de futebol”

persistem dizendo: “ o preto que tem valor é só o do feijão e do asfalto”

murmuram ainda: “preto ‘féde’ e só toma banho quando chove e não tem aonde se esconder”

Sussurram com uníssona: “preto é macaco”

ah! quase esqueci de dizer;

Estas frases foi meu velho pai que as citou,

Ele me disse: “ filha, ouvi isso a minha vida inteira;

Creio que tu também já as ouvistes-às, por várias vezes.

Afinal nós dois temos sangue nagô”!

continuou ele:

“és a minha “negrinha”, tu és a minha primeira filha que foi para uma faculdade(pública);

parece muito com o papai, tem melanina acentuada, cabelo crespo;

e és muito esforçada;

O “papo” está tão bom, mas não tenho mais tempo para conversar;

O dinheiro que papai te dar, vêm daqui:

do café que tenho, que pegar”.

Se o sangue é vermelho e é igual;

Se o leite que sai dos seios de uma negra ou de uma branca é branco

Se o ar que respiramos é o mesmo, ou seja, o oxigênio;

Se precisamos de comida e de água;

De cobertor para aquecer ou de uma sombra para refrescar

Então porque não somos iguais? Porque insistem em dizer (não)?

O porque eu não sei,

Faz parte da espécie humana errar;

Mas eu acredito no ser humano;

Deus também deve acreditar,

um dia o que se chama preconceito pode vir a acabar.

Através da educação e concientização;

Brancos e pretos poderão viverem em harmonia e colaboração

Ah! já ia esquecendo de dizer a vocês;

Minha futura profissão vai ser: educar e palestrar.

Ata, minha opinião se somos todos iguais? é sim!!!

Acredito que o mundo no futuro será melhor

A começar por mim, e por você que ler este poema agora;

Vamos fazer a diferença e pregar o amor e a paz.

Que a guerra seja união, humanismo, repeito e paz.

Autor(a): Fabíola Pereira

Colaborador: meu velho papai, Diôgo Rodriguês Pereira

Ouvinte e colaboradora: minha irmã/ amiga, Keila Pereira

Dedico a: minha mãe que é analfabeta e está um pouco doente/desgastada emocionalmente, Milsa Maria Nilversa Ferreira Pereira

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